terça, 07 de julho de 2020 - 15:52h
Consulta pública aponta que 86% dos estudantes que responderam a pesquisa tiveram acesso ao ensino não-presencial
Pesquisa recebeu mais de 17.400 contribuições. As informações irão contribuir com o Plano de Retomada das Atividades Presenciais.
Por: Valdeí Balieiro
Foto: Yasmin Brito - Arquivo pessoal
Na pesquisa, a maioria dos estudantes afirmou utilizar telefones celulares, livros didáticos ou cadernos pedagógicos como ferramenta para auxiliar na educação.

Consulta Pública realizada pelo Governo do Estado indicou que 86% dos estudantes da rede pública do Amapá tiveram acesso às atividades não-presenciais. Pais ou responsáveis e servidores públicos da educação também opinaram e os resultados irão contribuir para a retomada das aulas presenciais.

Clique aqui para baixar todos os dados coletados pela consulta pública.

De acordo com os dados da consulta, ao todo, foram 17.467 contribuições, sendo 51% de pais e/ou responsáveis, 30% de estudante da rede estadual, 19% de servidor da rede estadual de ensino. Houve registro de contribuições de todos os municípios do Amapá.

“É importante destacar a percepção dos estudantes, pais e professores. A construção do plano de retomada das atividades deve ser colaborativa e participativa, considerando sempre os dados dos órgãos de saúde”, destacou Ryan Muller, coordenador da Educação Básica da Seed.

Ferramentas usadas

A consulta apontou, ainda, que as ferramentas digitais mais usadas para auxiliar na educação durante a pandemia foram as redes sociais, como Instagram, Facebook e WhatsApp, além do Google Classroom.

• 6.576 disseram usar o telefone celular
• 2.873 usaram o livro didático
• 2.006 o caderno pedagógico
• 1.350 o notebook
• 964 o computador
• 600 disseram não usar nenhum recurso

Dificuldades dos estudantes

• Para acompanhar os conteúdos: 48,16%
• Falta de internet: 32,51%
• Dificuldades de ter um ambiente de estudos: 32,89%
• Falta de comunicação com os professores: 29,99%
• Falta de computador/notebook para acompanhar: 29,99%
• Falta de celular para acompanhar as atividades: 14,90%
• Falta de habilidade em acessar às atividades: 21,36%
• Falta de apoio familiar: 5,59%

Já para as famílias dos alunos:

• 41,07% disse que a falta de internet foi a dificuldade mais presente
• 20,87% não sabem como orientar os filhos na resolução das atividades
• 15,23% disseram que as atividades não despertaram interesse.

Profissionais da Educação

Sobre terem participado de algum encontro virtual para planejamento e orientações pela equipe gestora da escola, 71% dos profissionais da educação responderam SIM, seguido de 24% que discordam e outros 5% que preferiram não responder.

A consulta questionou o educador sobre a utilização de alternativas para as atividades pedagógicas não-presenciais e grande parte considera que buscar plataformas e ferramentas para melhorar seu trabalho é essencial.

Ainda, segundo aponta a consulta, a maioria dos profissionais de educação estão satisfeitos com a interação que o ambiente virtual de aprendizagem promove entre professores e alunos. E que tem sido possível atender os estudantes em suas dúvidas.

As informações coletadas irão subsidiar o Plano de Retomada das Atividades Presenciais. Para o retorno das aulas presenciais, os estudantes destacaram a importância do uso de álcool em gel; Equipamentos de Proteção Individuais (EPI’s), medidor de temperatura digital; implantação de lavabos nas escolas; além de disponibilidade de internet e equipamentos tecnológicos.

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