No Dia Internacional da Síndrome de Down, estudantes do 2º ano do ensino médio da Escola Quilombola Estadual Daniel de Carvalho, no Distrito da Pedreira, em Macapá, homenagearam a colega de turma Luciana Mendes, 35 anos, uma aluna com síndrome de down. A data é celebrada na terça-feira, 21.
Os alunos espalharam cartazes na unidade de ensino sobre respeito, inclusão e informações sobre a síndrome de Down, que é uma alteração genética causada por uma divisão celular atípica, pois ocorre quando, ao invés da pessoa nascer com duas cópias do cromossomo 21, ela nasce com 3 cópias, ou seja, um cromossomo número 21 a mais em todas as células.
A homenagem foi replicada no Instagram da escola @escola_qdanieldecarvalho, com publicações que retratam a rotina da aluna, o reconhecimento de suas habilidades e o carinho que estudantes, professores e gestores têm por ela.
"Nossa homenagem é pelo reconhecimento das habilidades da Luciana. A quantificação de cromossomos é incapaz de definir a essência de uma pessoa", disse a gestora da escola, Vera Ribeiro.
A professora do Atendimento Educacional Especializado (AEE), Maria Claci Lopes, comenta que este momento é importante porque gera aprendizagem e interação na escola.
“Na confecção dos materiais, os estudantes aprendem mais sobre como lidar com a pessoa com síndrome de Down, sobre fator genético, características e comportamentos. E que é uma ocorrência genética e não uma doença”, enfatizou.
Dia Internacional da Síndrome de Down
Formalizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2012, o Dia Internacional da Síndrome de Down não é uma data apenas de celebração das pessoas que vivem com a síndrome, e sim de conscientizar a população sobre direitos, respeito e estimular políticas públicas de inclusão social.
De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil nasce uma criança com trissomia a cada 600 a 800 nascimentos, independentemente de etnia, gênero ou classe social.