terça, 22 de setembro de 2020 - 12:23h
Programa Travessia Amapá: Estado e Unicef reforçam aprendizagem na idade certa
Parceria constrói boas práticas para estudantes que se encontram em atraso escolar, com objetivo reduzir o índice de abandono dos estudos.
Por: Jorge Antunes .Colaboradores: Valdir Brito e Wellington Costa
Foto: Márcio Pinheiro
O programa Travessia Amapá: aprendizagem na idade certa será desenvolvido em parceria com a Unicef.
Em live transmitida pelo YouTube, o governador do Amapá, Waldez Góes, lançou no dia 17 o programa Travessia Amapá: aprendizagem na idade certa, que será desenvolvido em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). A proposta é construir boas práticas para alunos que se encontram em atraso escolar.

Com foco nos alunos dos anos finais do ensino fundamental, o programa foi criado para adequação do período de aprendizagem. O Amapá é um dos nove estados brasileiros que fechou parceria com Unicef para superar o fracasso escolar, como a reprovação, o abandono e a evasão, através do programa “Trajetórias de Sucesso Escolar”.

Para o govenador, é importante reconhecer a realidade das comunidades escolares para enfrentar os principais desafios e assim criar estratégias, estabelecendo metas para mudar e melhorar o trabalho dos servidores da Educação e a metodologia de aprendizado dos estudantes da rede estadual.

“O Unicef já trabalhou com o Amapá e sabe como é importante fortalecer parcerias e elas ajudam muito. Nossas parcerias são projetos de Estado, e não de governo. São a longo prazo e apropriados pelas comunidades”, destacou.

O Amapá possui cerca de 47 mil estudantes em distorção idade-série, sendo que 37 mil estão matriculados em escolas da rede estadual de ensino.

A maior taxa de distorção compreende os estudantes do ensino médio, 40%. Já no ensino fundamental, nos anos iniciais o índice chega a 26,55%, enquanto que no ensino fundamental anos finais a taxa é de 37,34%.

De acordo com a secretária de Estado da Educação, Goreth Sousa, o atraso escolar muitas vezes colabora para o abandono, devido a distorção de idade do aluno nesta situação, que pode sofrer bullying ou não sentir-se confortável na sala de aula. A gestora ressalta a política de Estado para combater os problemas na raiz.

“Não haverá espaços para preconceito e discriminações. Não deixaremos nenhum aluno ou professor para trás. Seguiremos essa caminhada contra qualquer tipo de problema, solucionando e alavancando, ainda mais, a educação no Amapá”, disse.

O coordenador de educação do Unicef no Brasil, Ítalo Dutra, enfatizou que para superar os desafios é necessário o engajamento da comunidade em parceria com as escolas. Segundo Dutra, é necessário haver intervenções nas áreas mais carentes.

“É impossível para a escola fazer isso sozinha. Por isso precisa de um trabalho coordenado entre várias áreas, principalmente a família. Com isso, venceremos o abandono escolar e os altos índices de reprovações”, finalizou o coordenador.

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